domingo, 6 de setembro de 2009

"O Elefante e os Cegos"

Chegou um grande circo a uma cidade. Quatro cegos, passeando juntos, aproximaram-se do local onde o domador estava cuidando de um dos elefantes do circo. Pararam e perguntaram se podiam tocar no animal, ao que ele concordou.
Um deles, mais alto, de braços erguidos, bateu na orelha do elefante; outro, encontrou a barriga; outro, apalpou a perna e o quarto segurou a tromba. Logo depois voltaram ao seu passeio satisfeitos porque agora sabiam o que era um elefante. E foram conversando, até que numa pracinha, assentaram-se e começaram a discutir sobre o elefante:

"- Elefante é apenas uma espécie de ventarola grande, felpuda no meio, e rugosa" - disse o cego alto.

"- Nada disso - retrucou o que examinou a tromba - eu examinei cuidadosamente o bicho. Trata-se de um tubo maleável, pesado, forte e que se movimenta o tempo todo.

"- Tudo errado! - falou o que tocara a perna. Eu constatei que é uma pilastra firme e grossa."

"- Eu acho que vocês estão loucos - corrigiu o que apalpara a barriga - não perceberam que o elefante é como um enorme casco de um navio, áspero e vivo!?"

E as discussões foram até altas horas, sem, é claro, chegarem a nenhuma conclusão.

Quanto menos parcial for a nossa percepção da realidade, mais chances temos de nos aproximar do todo e melhor entendermos a realidade à nosa volta. E, se ainda, se não formos flexíveis, e procurarmos entender as razões do outro, não poderemos rever as nossas percepções e chegar a novos aprendizados.

Reflita e diga que lições você pode tirar destas duas estórias, para a sua vida.

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